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Conheça a maior favela do Brasil, onde a população piauiense é uma das mais presentes

20,7% da população são oriundos do Piauí,

23/03/2023 às 07h52
Por: Redação Fonte: 180 GRAUS/METROPOLES
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Conheça a maior favela do Brasil, onde a população piauiense é uma das mais presentes

De acordo com dados preliminares do Censo 2022, a 32ª região administrativa do Distrito Federal se tornou a maior favela do Brasil. Um estudo de 2021 revela que a população do Sol Nascente, oficializado como cidade em 2019, é majoritariamente parda, jovem e solteira. Dentre os moradores 56,7% são de regiões do DF, 20,7% são oriundos do Piauí, estado que lidera a lista de locais de origem dos habitantes da região, seguidos por Maranhão (18,1%), Bahia (15,3%), Goiás (9,5%), Minas Gerais (8,4%), Ceará (7,1%), Paraíba (6%) e Tocantins (3,2%).  Os dados mais recentes da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) mostram que, à época, a população urbana da região administrativa era de 93.217 pessoas — 50,3% delas do sexo feminino —, com idade média de 28 anos.

O levantamento, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), revelou que 53,9% dos moradores do Sol Nascente se declaram pardos, enquanto 30,3% se consideram brancos e 14%, negros.

Em relação ao estado civil da população, 56,2% dos habitantes com 14 anos ou mais se declararam solteiros.

Com relação ao mercado de trabalho, 87% dos moradores estavam empregados à época da pesquisa, mas 41,4% dos jovens de 18 a 29 anos não estudavam nem trabalhavam.

Entre os empregados, 68,9% dependiam de ônibus para chegar ao trabalho — a maioria atua em Ceilândia ou no Plano Piloto. Ainda segundo o estudo do IPEDF, a renda média dos moradores do Sol Nascente era de R$ 1,5 mil.

Quanto à cobertura de plano de saúde, o estudo verificou que 6% declararam contar com o serviço — dos quais 48,6% informaram ter ido a uma unidade básica de saúde (UBS) na última vez em que precisou de atendimento.

O principal motivo para busca pelo atendimento foi doença, e a localidade de atendimento predominante foi Ceilândia.

Em relação à segurança alimentar, metade da população declarou ter acesso físico, social e econômico permanente a itens seguros, nutritivos e em quantidade suficiente para satisfazer as necessidades diárias

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