Nesta quarta-feira (7),  alunos do 3º ano do Centro Estadual de Tempo Integral (CETI) Mariano, em Canavieira, participaram da prova de seleção para o Laboratório de Redação, projeto desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação do Piauí (Seduc). A iniciativa visa reforçar a produção textual de estudantes da rede pública, com foco na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A avaliação foi aplicada nas próprias escolas dos candidatos e envolveu alunos das 21 Gerências Regionais de Educação (GREs) do estado. Ao todo, 1.260 vagas foram disponibilizadas nesta edição, o dobro da oferta anterior, refletindo o crescimento e a valorização do projeto.

No CETI Mariano, a participação foi expressiva. Para os estudantes, trata-se de uma oportunidade de aprimorar a escrita e aumentar as chances de obter uma nota de destaque na redação do Enem. A iniciativa foca especialmente na estrutura de textos dissertativo-argumentativos, exigidos no exame.

A correção das provas será realizada por professores da equipe técnica do projeto, e o resultado será divulgado no site da Seduc no dia 16 de maio. Os aprovados deverão confirmar a vaga presencialmente na escola dentro de 72 horas após a divulgação dos resultados. As aulas terão início no dia 31 de maio e ocorrerão aos sábados, das 8h às 12h, de forma presencial, com apoio da plataforma Canal Educação.

Além das aulas teóricas e práticas, os estudantes contarão com correção individualizada e ferramentas de inteligência artificial, promovendo um acompanhamento mais eficaz do desempenho de cada aluno.

O Laboratório de Redação faz parte da meta da Seduc de alcançar a primeira nota mil na redação do Enem por um estudante da rede estadual. Em 2024, o Piauí já se destacou com o maior percentual de notas acima de 950 na redação, entre todos os estados brasileiros.

Segundo o secretário da Educação, Washington Bandeira, o projeto é estratégico para os bons resultados da rede. “Nosso objetivo é transformar esses estudantes em referência nacional. A redação pode ser o diferencial para o ingresso no ensino superior”, afirmou.